O
que é psicologia?
A
psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos,
pensamentos, razão) e o comportamento humano. A psicologia tem como
objetivo entender e explicar como funcionam os pensamentos, comportamentos e
emoções. Seu nome deriva dos radicais gregos psique (alma) e logos (estudo),
sendo o estudo da alma humana, entende-se alma como “mente”.
“... A psicologia deve buscar compreender o indivíduo como ser
determinado histórico e socialmente. Este individuo jamais poderá ser
compreendido senão por suas relações e seu vínculos sociais, pela sua própria
inserção em determinada sociedade, em momento histórico especifico.”¹
Psicologia em si, ensina-nos a ouvir sem julgar, a ver sem se
escandalizar e a acreditar que o comportamento humano é passivo de mudanças.
O que é um Psicólogo?
O Psicólogo
é um profissional graduado em Psicologia, curso com duração média de 5 anos, em
que se estuda uma série de teorias sobre porque as pessoas se comportam da
forma como se comportam e como é possível ajudá-las a superar suas dificuldades
e/ou desenvolverem-se de algum modo.
Os (as) profissionais
graduados (as) em psicologia em Instituição de Ensino Superior, devidamente
autorizada e/ou reconhecida pelo Ministério da Educação – MEC, ao ingressarem
no mercado de trabalho, devem estar regularmente inscritos junto ao Conselho de
Psicologia do seu estado. Tal obrigatoriedade é regulamentada pelo artigo 10 da
Lei N.° 5.766/71, que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Psicologia e dá outras providências.
“O código de ética em um de
seus princípios fundamentais, é que o psicólogo baseará o seu trabalho no
respeito e na promoção da liberdade, dignidade, da igualdade e da integridade
do ser humano, apoiado nos valores que embasam a declaração dos direitos
humanos.” ²
As pessoas
não se deram conta que em algum momento da vida tiverem que usufruir dos
serviços de um psicólogo (a), como numa entrevista de emprego, em processos para
obtenção da carteira de motorista, no sistema de assistência social, em
hospitais, nos órgãos de administração pública, judiciários, em escolas e
dentre outros.
Qual
a diferença entre contar para um amigo e para um psicólogo?
Muitas
pessoas pensam que as orientações de um psicólogo para o seu paciente são iguais aos
conselhos dados por um amigo. A fala de um psicólogo é baseada em diversas
teorias psicológicas. Além disso, suas orientações são formadas a partir do seu
saber sobre a personalidade, medos, frustrações e desejos do paciente.
Os
conselhos do amigo é fundamentado na sua experiência de vida e na sua própria
personalidade. O profissional escuta aquilo que muitas vezes o paciente/cliente
não percebe que está expressando. Isso acontece devido ao conhecimento técnico
e a experiência profissional. Quando se conversa com um amigo e
por mais que sejam confidentes há o receio de ser julgado ou criticado. Além
disso, existe o medo de que suas confidencias mais íntimas possa não ficar em
segredo. Isso tudo colabora para que não se sinta tão a vontade para falar
livremente. O profissional mantem a neutralidade, portanto, não julga seus
pacientes/clientes e mantem em sigilo o que lhe é dito, facilitando assim que o
indivíduo seja capaz de dizer aquilo que é difícil de assumir até para si
próprio.
Qual é a função de um psicólogo?
O Psicólogo busca ajudar o cliente/paciente a
compreender as causas de seu sofrimento e encontrar formas de superá-lo, assim
auxiliando a ter uma qualidade de vida. E isto acontece por meio de
autoconhecimento e de mudanças de comportamentos.
O sofrimento ele pode ser causado pela postura e
pela maneira em que nos colocamos diante as dificuldades e os problemas que
ocorrem em nossas vidas, assim não conseguindo compreender e encontrar soluções
para as dificuldades.
O profissional não atende apenas portadores de
transtornos psiquiátricos (depressão, esquizofrenia, pânico, entre outros), mas
qualquer pessoa que esteja insatisfeita com algum aspecto de sua vida e queira
melhorá-lo.
1.
Ana
Bock. Formação do psicólogo: um debate a partir do significado do fenômeno
psicológico. 1997.
- Conselho Regional de
Psicologia 6ª região. 2005.
Psicólogas
Danielly
Bittencourt de Alencar, CRP: 06/126710
Kátia Baio, CRP:06/122478
Terapia
A terapia (atendimento
psicológico individual ou em grupo) pode melhorar nossa qualidade de vida,
porque nos ajuda a enxergar a forma que levamos a vida, como nos
relacionarmos com as pessoas (na vida social e no trabalho) e nossa maneira de
ser frente a tristezas, alegrias, enfim, como recebemos e como damos afetos e
como esse dar e receber torna nossa existência feliz ou
infeliz.
“O principal objetivo da
terapia psicológica não é transportar o paciente para um impossível estado de
felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do
sofrimento. A vida acontece num equilíbrio entre alegria e a dor.” ¹
Psicoterapia
é para todos
O
preconceito, ainda é um empecilho para a busca de auxílio especializado. Não é
raro ouvir de pessoas razoavelmente bem informadas que “psicoterapia é coisa
para louco”. A postura defensiva pode se mostrar de várias maneiras, como pela
desqualificação dos profissionais ou de si próprio. Para muitos prevalece, por
exemplo, a ameaça de que “o psicoterapeuta saberá mais sobre mim do que eu
mesmo; descobrirá segredos dos quais nem suspeito”. Pode também surgir a
fantasia de que “ninguém pode me ajudar”. Ou ainda o pensamento referenciado na
opinião alheia: “O que os outros vão pensar se souberem que vou a um
psicólogo?”. Qualquer que seja a forma como se apresente, a resistência não
aparece por acaso: em geral, é inerente à própria patologia e tem a ver com o
funcionamento psíquico da pessoa. E, infelizmente, às vezes persiste por muito
tempo, até que o paciente decida buscar ajuda.
Consultar um psicólogo como
já foi dito não é um ato de fraqueza, nem loucura, mas demonstração de coragem,
lucidez, força e determinação para mudar o que te impede de ser feliz.
Existe um período pré-determinado para a
terapia?
Não. Isso
varia de pessoa para pessoa. Cada paciente/cliente é único e, por isso, é
praticamente impossível determinar quanto tempo o tratamento vai demorar. As terapias breves, indicadas para questões pontuais, como
luto ou divórcio, costumam envolver um período que vai de três meses há um ano,
mas o processo pode demorar mais do que o previsto e ter continuidade.
A falta de empatia com o
terapeuta não seria uma espécie de "desculpa" para não entrar em
contato com determinados problemas?
Em alguns
casos, sim, por isso o terapeuta precisa ter a sensibilidade de não forçar o
paciente a nada. Indicar outro profissional pode ser uma boa ideia. É preciso
levar em conta, ainda, que muita gente tem uma visão fantasiosa das sessões e acha
que o profissional é um ser capaz de resolver todas as suas dores e
preocupações. O terapeuta deve deixar claro desde o início que quem vai
descobrir as respostas é o próprio paciente/cliente e que ele apenas
apresentará as técnicas e ferramentas para isso.
O
incômodo provocado pela abordagem de determinadas questões durante as sessões
pode causar a vontade de parar?
Sim. Para
muitos indivíduos, o desejo de interrupção aparece justamente quando ela se
torna mais necessária e esclarecedora – quando a pessoa começa a entrar em
contato com suas emoções mais profundas e fica perto de descobrir coisas
importantes sobre si mesma. Algumas pessoas também pensam em desistir quando
percebem que vêm falando sempre sobre o mesmo assunto durante as sessões. Essa
repetição é uma parte fundamental da terapia e deve ser discutida com o
terapeuta.
Como pedir ajuda?
Pedir ajuda á alguém ou
profissional requer coragem, pois para muitos falar sobre suas dificuldades e
problemas é sinal de fragilidade, e expor está fragilidade é difícil. Ainda
mais pessoas que estão sempre dispostas a ajudar outras pessoas, resistem a
pedir ajuda. Sendo que todo mundo em algum momento da vida necessita de ajuda,
seja nas áreas como: trabalho, saúde, família e amorosa.
1. Carl Gustav Jung (1875 - 1961) psiquiatra
suíço, pai da psicologia analítica.
Psicólogas
Danielly Bittencourt
de Alencar, CRP: 06/126710
Kátia Baio,
CRP:06/122478
Reflexão: Milho de pipoca
Na imagem mostra trechos do texto “ Milho de pipoca” do autor Rubem Alves, que descreve o grão de milho como sendo nós, seres humanos. Que independente da cultura, raça, religião e situação financeira nascemos todos iguais. Ao decorrer de nossas vidas passamos pelo fogo por diversas vezes, fogo este que representa as dificuldades e problemas que enfrentamos em nosso cotidiano, estes que podem ser dos mais variados, como na familia, na escola, nos relacionamentos amorosos, questão financeira, questões pessoais e na sociedade em geral.Como toda situação diferente e nova, pode nos trazer dor e medo, por que não sabemos o que teremos que enfrentar ou como será o futuro. Assim como o milho é dificil na sociedade em que vivemos ficar inerente ao “fogo”, por mais que você tente “escapar” ou sair do “fogo”, das dificuldades em que esteja enfrentando, se acaba dentro da panela como o milho com aquele fogo abrasalador. E quando o fogo começa a esquentar a panela, alguns milhos estouram e se transformam em algo que jamais imaginaram ou sonhanharam, numa pipoca grande, branca e com aspecto de uma flor. Já os outros milhos que se recusaram a estourar que são chamados de piruas com aquela casca dura, são aquelas pessoas que mesmo diante ao fogo se recusaram a mudar, a se transformar.
Você quem é? O que quer ser?
Psicólogas
Danielly Bittencourt de Alencar, CRP: 06/126710
Kátia Baio, CRP:06/122478
Na imagem mostra trechos do texto “ Milho de pipoca” do autor Rubem Alves, que descreve o grão de milho como sendo nós, seres humanos. Que independente da cultura, raça, religião e situação financeira nascemos todos iguais. Ao decorrer de nossas vidas passamos pelo fogo por diversas vezes, fogo este que representa as dificuldades e problemas que enfrentamos em nosso cotidiano, estes que podem ser dos mais variados, como na familia, na escola, nos relacionamentos amorosos, questão financeira, questões pessoais e na sociedade em geral.Como toda situação diferente e nova, pode nos trazer dor e medo, por que não sabemos o que teremos que enfrentar ou como será o futuro. Assim como o milho é dificil na sociedade em que vivemos ficar inerente ao “fogo”, por mais que você tente “escapar” ou sair do “fogo”, das dificuldades em que esteja enfrentando, se acaba dentro da panela como o milho com aquele fogo abrasalador. E quando o fogo começa a esquentar a panela, alguns milhos estouram e se transformam em algo que jamais imaginaram ou sonhanharam, numa pipoca grande, branca e com aspecto de uma flor. Já os outros milhos que se recusaram a estourar que são chamados de piruas com aquela casca dura, são aquelas pessoas que mesmo diante ao fogo se recusaram a mudar, a se transformar.
Você quem é? O que quer ser?
Psicólogas
Danielly Bittencourt de Alencar, CRP: 06/126710
Kátia Baio, CRP:06/122478
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